E se a gente se apaixona por algo que nos toma e nos comove, mas não é nosso? Como é que eu posso conviver com esses olhos cafés que causam insônia nas noites agora? E se fica um grito de eu te amo atravessado pela garganta e pelo travesseiro bagunceiro que toda madrugada te chama? E se eu estou te amando e você nunca me amar, como mando o peito parar de escrever tanta poesia com jeito de dia amanhecido, se só e vai sobrar um punhado de escuro e algo esquecido pelos cantos do acaso? É moço, talvez seja descaso do destino e nossos olhares que se encontraram ainda não podem se pertencer. Estamos em jogo onde tudo se movimenta e nada esta sendo inventado. E nossa pontuação de vantagem contra e vantagem a favor, nos deixa também uma interrogação. Somos hoje? somos sim? somos não? No nosso encontro moço, somos empate, somos alguma forma de arte ainda não definida, e tão somente sentida por qualquer coisa que pulsa. É moço, você me ganha, eu te absorvo. E talvez eu nunca tenha lhe dito em alto e bom som, como quem tem o dom de brincar com as palavras o que sinto sem mentiras ou disfarce. Então te digo: casa comigo hoje e amanhã a gente pensa como casar de novo.(LILIAN VEREZA)
Há pessoas que choram por saber que as rosas teem espinho, Há outras que sorriem por saber que os espinhos teem rosas! (Machado de Assis)
domingo, 22 de setembro de 2013
É... MOÇO...
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