quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Desejo... Essa noite eu deixei a minha melhor barba para você, daquelas com prenúncio de apocalipse sexual. Eu poderia ser enigmático e dizer que eu gostaria de te despir só com os olhos,mas não, hoje eu quero te despir de cima a baixo com as mãos.Com vontade. Aliado a beijos arrastados no pescoço, daqueles que arrepiam e estimulam a vontade de pular toda essa primeira etapa. Dizeres intumescidos de sacanagens ao pé do ouvido, proporcionando aquela sensação que faz seu pescoço pender para o lado oposto, lado que a minha mão segura com firmeza e acomoda seu cabelo por trás da orelha. Te pego de jeito, assumo meus afetos, espanto suas inseguranças e nos desprotejo das possíveis expectativas. A gente se amassa ali mesmo na cama enquanto os lados se alternam, junto com as quedas de cabeça e arrepios. As mãos se afagam, apertam, examinam, apalpam e se moldam ao decorrer das nossas mais selvagens e instintivas vontades. Ficamos naquele redemoinho de lençóis, roupas,indecências, e tudo começa a ficar divertido quando você percebe que já está fazendo tudo o que prometeu a si mesma que nunca faria. Arrependimentos aliado ao tesão mais soberano. E o “assim não” seguido do mais promíscuo “não para”… Por fim eu te jogo cama, coloco suas pernas nos meus ombros e te faço lembrar que só escrevi esse texto para te deixar na vontade. Gostosa. - De Frederico Elboni -
Ação, reação... “Sabe aquele milho que sobra na panela e se recusa a virar um floquinho branco, macio e alegre? Se chama piruá.Tem muita gente piruá neste planeta.Gente que não reage ao calor, que não desabrocha. Fica ali, duro, triste,inútil pro resto da vida. Não cumpre sua sina de revelar-se, de transformar-se em algo melhor. Não vira pipoca, mantém-se piruá. E um piruá emburrado, que reclama que nada lhe acontece de bom. Pois é… Perdeu a oportunidade de entregar-se ao fogo, tentou se preservar, danou-se. Com isso quero mostrar para aqueles que têm vocação para piruá que o importante na vida é reagir às emoções e não se manter frio, fechado, feito um grão de milho que não honrou seu destino…” (Martha Medeiros)
Me Perdeu! Chega aqui no meu cangote, e chora as tuas mágoas, antes que elas te chorem, que amanhã te levo no parque, te compro um sorvete de flocos, e você me conta qual a tua saudade favorita no caminho para casa. Vou cuidar das tuas feridas, dos talheres quebrados do teu apartamento,vê se te arranja aqui do meu lado pra gente ver um filme do Wes Anderson. Mas aproveita que estou por aqui até semana que vem, depois você vai ter que se arranjar em outro cangote, outro parque, outro caminho de volta para casa, a saudade já vai ter passado, as feridas semi curadas, os talheres fiz o favor de trocar todos. O diretor você muda também, é melhor. O sorvete pode ser o mesmo, pra te lembrar do meu gosto...
Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você resolver. É chocante e libertador – ninguém precisa de você pra seguir vivendo. Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua empregada, nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo – novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso.É preciso ir embora.Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim! Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem sente sua falta não sente menos ou mais porque você foi embora – apenas sente por mais tempo! O sentimento não muda. Algumas pessoas nunca vão esquecer do seu aniversario, você estando aqui ou na Austrália. Esse papo de “que saudades de você, vamos nos ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir. E não se preocupe, pois o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo que vai terminar a frase “Que saudade de você…” com “por isso tô te mandando esse áudio”; ou “porque tá tocando a nossa música” ou “então comprei uma passagem” ou ainda “desce agora que tô passando aí”.Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe não vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo. Quanto voltar – e se voltar – vai ver as coisas de outra perspectiva, lá de cima do avião.As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir. Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são – do tamanho de formigas. (Por: Fabrício Carpinejar via Engenheiro Andarilho.)
Já que a vida não espera por mim, só quero te dizer, amigo, que estou indo. Sobretudo enfrente. Tropeçando, caindo, ralando os joelhos, mas indo. É esse o sentido. Pra frente. Enfrente. Confesso que, às vezes, me sinto alguém em uma esteira dessas de academia. Correndo, tentando tonificar o corpo, cansando a mente, usando alguma música como combustível. Literalmente caminhando atrás de um objetivo. Ou de dois. Três. Vários. Milhares. E, no fim das contas, é essa mesmo a nossa missão – ir. Para onde os nossos sonhos pedirem. Por onde os nossos corações quiserem. É de extrema importância se ouvir. Se conhecer. Se reconhecer. Saber o que o seu instinto pede. O que sua vontade manda. Sê dê mais ouvido. Conselhos. Corda. Se dê mais crédito. Confie em si mesmo e no seu potencial. A sua maior arma é – você.
Uma das maiores mágicas da vida é descobrir que a gente também pode não querer. Em um tal momento, meu amigo, você descobre que também é capaz de se negar. De se fazer de desentendido. De não se interessar. No fim das contas, a gente não é obrigado. A nada. E quando descobrimos isso, acabamos deixando pra lá essas coisas, pessoas, amores e planos que insistem em se manter distantes. Alguns, quando nos aproximamos dois passos, se afastam dez. Que me desculpem os que veem validez na arte de se fazerem de difíceis, mas eu morro de tédio. Morro de preguiça. Deixo de canto. Viro a página. Acredito em gente suficientemente interessante para encantar em cada encontro. Em cada conversa. Não faço o tipo que corre atrás quando não vê que o outro lado também está disposto. A tudo. A qualquer coisa. Só não me procure se for algum tipo de joguinho. Já passei da fase de me distribuir por aí. Aprendi a usar meu tempo com alguém que seja tão legal quanto eu. E te garanto, isso não é arrogância. É amor próprio. Custou, mas aprendi. Faz o mesmo!
Enquanto fui envelhecendo tornei-me mais amável e menos crítico de mim mesmo. Me tornei meu próprio amigo ... Eu não me censuro por comer biscoito, ou por não fazer a minha cama, ou pela compra de algo bobo que eu não precisava. Eu tenho o direito de ser desarrumado, de ser extravagante. Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento. Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e acordar as 6? Eu dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 70 & 80 e se eu, ao mesmo tempo, desejar chorar por um amor perdido ... Eu vou. Se eu quiser, vou andar na praia em um short excessivamente esticado sobre um corpo decadente e mergulhar nas ondas com abandono, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set. Eles também vão envelhecer. Eu sei que sou às vezes esquecido, mas há algumas coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes. Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado. Como não pode seu coração não se quebrar quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro? Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito. Sou abençoado por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos e ter os risos da juventude gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto. Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata. Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo. Você se preocupa menos com o que os outros pensam. Eu não me questiono mais. Eu ganhei o direito de estar errado. Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser velho. Eu gosto da pessoa que me tornei. Não vou viver para sempre, mas enquanto ainda estou aqui, não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será. E, se me apetecer, vou comer sobremesa todos os dias. E vou sempre desejar que minhas boas amizades nunca se desfaçam, porque são diretas do coração! Querido amigo, eu te amo, eu me amo!

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Atrevimento...

Posso ser tua cachorra, vou te lamber inteiro... Posso ser tua, mas que isso envolva sinceridade... Pode gozar em mim, mas não me diga sentimentos cuspidos. Pode me puxar com força, mas não me prenda em teus braços. Pode me chamar de tua, mas não me pense como uma propriedade qualquer. Da porta pra dentro, somos só eu e você. Abro minhas pernas o máximo possível. Grito. Suo. Gemo. Sou sua ... Sua qualquer coisa. Ali, sou tudo o que nunca fui. Mete com força. Me faz gozar, não me ligue amanhã e a-gente-se-vê-por-aí. ...Ou me ligue também.
"Um dia eu volto! Me espera????" Por Que você nunca mais voltou?????!!!!

A COISA INVERTEBRADA!

É aquele tipo de homem indeciso, sem opinião, que não tem firmeza, não sabe o que quer, não tem ambição e é relaxado. Esse tipo de homem sempre responde com um "você quem sabe" a perguntas do tipo: Aonde vamos hoje? O que você acha de...? O que devo fazer se...? Além disso, quando você faz à sua maneira qualquer coisa e não dá certo, a culpa é sua. Eles nunca se arriscam por nada. Imagine como seria a vida de casada com um homem assim? Se você se casar com um homem desses, esteja preparada para tomar todas as decisões, sustentar a casa e carregar o mala nas costas. Mulheres de atitude não permanecem com homens desse tipo. Dica: Vamos, rapaz! Saia desse sofá e tome uma atitude. Vá buscar uma vida própria, seja homem. Mulheres adoram homens de atitude, que sabem o que querem e participam ativamente do relacionamento.

POR MAIS "EU TE AMO!"

Intimidade não se consegue numa noite de sexo. Por maior que seja a troca, o prazer, a peripécia, o orgasmo. Intimidade é construída diariamente, na resolução de um conflito, na confissão de um trauma, na celebração das alegrias, na torcida por uma vitória, na confiança de partilhar os sonhos mais íntimos. E isso demanda tempo, investimento voluntário, e o desejo de comprometimento. Numa noite de sexo por sexo o que se consegue é uma espécie de alívio fisiológico, uma injeção efêmera de hormônios que causam prazer, ou nem isso. Sexo por sexo poderá ser tão saudável quanto sexo com amor, mas não promove intimidade. A carícia de quem ama alimenta os seus campos sutis, sua alma; a carícia de quem vivencia apenas o desejo alimenta o corpo. (Uma luz ilumina a superfície, a outra penetra.) Penetrar um corpo numa relação sexual não necessariamente significa comunhão com ele. E o prazer, na ausência da comunhão, é muito mais solitário e individual, mesmo que simultâneo. Penetrar um corpo com amor é ter vontade de perder-se e a confiança de que se estará seguro nesta entrega de todos os sentidos. Poderá haver tanta poesia numa relação quanto em outra, mas intimidade não. Poderá haver tanta diversão e desejo em uma como em outra, mas intimidade só se consegue com o antes e o depois em consonância com o durante. Sexo sem amor pode ser tão gostoso quanto com. Mas poder dizer um "EU TE AMO" sonoro, com toda a força do teu coração, naquele momento em que alguém se funde a você, é um orgasmo-bônus que só a intimidade proporciona.

VAMOS AMAR NOVAMENTE...

Como deixar de amar alguém? Como aprender a dizer adeus? Pois é, toda vez que um romance acaba, quando fomos nós os deixados para trás ou se terminamos porque não dava mais certo ou porque o momento não era para ser, e mesmo assim ainda gostamos da pessoa que partiu, é como se o jardim da nossa alma tivesse repentinamente todas as suas flores arrancadas e no seu solo rachado restassem nada mais que as saudades que não sabemos como e nem onde replantar para voltarmos a viver. Talvez, porque dar atenção ao que nos faz falta e machuca e muitas vezes não compreendemos, paramos nossa vida e passamos a viver no automático, como “acordar, trabalhar e dormir”, para não termos que pensar em mais nada. Mas, quando estamos sozinhos, deitados em nossa cama à noite, em nosso lençol limpo e macio, na cama grande e vazia, ouvindo o silêncio inquieto, vendo o teto branco e infinito e pensando nas lembranças guardadas em caixas, dobradas em prateleiras da memória, outras vezes esquecidas nos gavetas da indiferença, vem aquele desejo de sentir de novo o perfume das rosas e dos lírios no canteiro do nosso amanhecer. Então todas as perguntas sem respostas invadem silenciosas pelo vão da porta do nosso quarto escuro. Temos que abrir mão de nossas saudades? Como desamar alguém? Há como aprender isso? Acho que não, mas podemos tentar. Proponho voltar a viver sem medo do escuro do quarto vazio. Levantar da cama e encarar a vida como mais um dia, e parar de achar que só porque a pessoa que partiu não voltará que nosso mundo acabou. Não! Temos tanto a fazer. Além de construir em nossos trabalhos, ainda temos um mundo a conhecer, lugares onde pessoas novas nos esperam e paisagens inimagináveis aos nossos olhos nos aguardam. Não estou dizendo que devemos encaixotar os momentos felizes vividos as dois e jogá-los ao fundo do mar para serem esquecidos para sempre, até porque há histórias que simplesmente não se acabam, elas se eternizam dentro da gente. Acontece que depois que a pessoa amada partiu, ela deixa para trás uma quantidade enorme de filmes e fotografias que, se não aprendermos como separá-los dentro da gente, enlouquecemos. Por isso, chega de borrar o filme de um passado tão bonito. Chega de pesar o que já deixou de ser. Olhe, neste quarto não há mais realidade, só retratos e a velha nostalgia do que foi aquele amor. Veja, a escova de dentes morreu sozinha sobre a pia na madrugada fria. Sim, já faz tempo que toda noite inventamos saudade! Faremos um trato, juntos, brindemos a liberdade e seremos todos firmes nesse novo cântico do bem-querer. Mesmo com medo, sejamos contentes nas velhas saudades e sonhemos novas possibilidades até o amanhecer. Cantando, o coração deseja que o partido voe ao infinito, a lugares antes nunca idos, até pousar no jardim onde uma flor nascerá outra vez. Para isso, mandemos a tristeza embora. Que ela percorra a maresia, siga sua sina, sopre essa vela, ore se preciso e chore se doer. Reme diante da maré alta, transforme fé em suas ondas, com toda sua honra e vontade de viver. Reme; avance; insista; mas não pare nunca. Vá até encher. Ao se transbordar, alivie suas dores e descubra suas cores, mas não demore muito porque a vida não espera. Desapegue e chega de inventar saudade. Aqui, ficamos com a alegria. Com ela, plantaremos sementes nunca plantadas. Ouviremos canções inesperadas e dançaremos com a solidão. Criaremos palavras novas e faremos poemas com o impossível. Aos poucos, voltamos a viver. E nessa nova vida, já podemos ver que o amor é semente sonhando dentro do peito esperando sua nova flor nascer.